Do palco para a vida
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Há casos em que cantar é mais que uma diversão. Torna-se uma realidade fora dos palcos. Foi o que aconteceu com o grupo de amigos de Andrea Alves Cardoso. Seu aniversário foi a oportunidade para que os integrantes da banda “Os Demenciais”. Mas não é preciso ter razão para ir ao karaokê. “Qualquer motivo é um motivo’’ diz ela.
Há cinco anos, Andrea, levada por um amigo, vai soltar a voz no karaokê. E sempre acompanhada. Para ela, não basta cantar, tem que ter performance. No começo, a vergonha dominava. Mas foi questão de tempo para que a diversão afogasse qualquer pudor. A terapeuta ocupacional se sente tão livre no palco que a diversão de cantar deu origem a banda “Os Demenciais”. Vestida com a camiseta da banda – assim como os amigos – Andrea conta que brincadeira ficou tão séria que até página no Facebook e ensaios durante a semana são feitos para dar um verdadeiro show. “A gente brinca. Vem se divertir. Isso faz bem”.
Outro integrante da karaoband é o psiquiatra Daniel Cruz. Preceptor dos médicos residentes, Daniel levava os estudantes para se desintoxicar do pesado ambiente dos consultórios e dos dramas dos outros. “A gente não canta, a gente macaqueia”.
Quando a diversão é levada à sério, o playground precisa se adaptar a quem quer “macaquear”. Por isso, para todos os Demenciais, o importante é ter um palco para se sentir a estrela da noite. Vergonha? Que nada. O importante é deixar os problemas bem longe da plateia, que aplaude os afinados – e os nem tanto.
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