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Resenha: O avião de papel


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O Avião de Papel, dirigido por John Kahrs, foi lançado junto ao filme Detona Ralph em 2013. Ganhou o Oscar de Melhor Curta de Animação do mesmo ano e é um dos poucos curtas que consegue prender o espectador pela sua simplicidade. A história se passa em volta de um jovem trabalhador que mora na cidade de Nova York nos anos 40 e que conhece uma mulher enquanto espera o trem para ir ao trabalho.

O curta deixa bem claro como a cidade é cinza, cansativa. Não é glamurosa como muitos imaginam, mas sim um lugar abarrotado de trabalhos e tarefas, principalmente no escritório aonde o personagem principal passa os seus dias. Lá os funcionários ficam em carteiras milimétricas, e trabalham silenciosamente, apenas fazendo movimentos robóticos. Enquanto isso, o protagonista, ao contrário dos outros, mostra uma humanização e o aborrecimento pela situação.

O que o salva daquele lugar é a tal mulher do começo. Ele a vê da janela do escritório, e a partir daí começa a tentar chamar sua atenção com aviões de papel. Com isso, o curta aposta no amor, um sentimento universal extremamente forte e cativante, mas ao mesmo tempo simples, para fisgar totalmente a atenção do público. Outra característica de toda essa simplicidade que a animação apresenta é a fotografia preto-e-branco, algo bastante recorrente em animações francesas como em O Mágico.

Por fim, o resultado dessa obra é a mistura do mais singelo dos visuais com um tema romântico bem trabalhado, e a trilha sonora de Christophe Beck que é ótima. Ou seja, Avião de Papel é algo mágico porém realista também.

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